O corpo é o campo de batalla e o sangue, a súa bandeira: poesía, activismo e subversión 21 de set. de 2018

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O corpo é o campo de batalla e o sangue, a súa bandeira: poesía, activismo e subversión

“L’écrivain est en situation dans son époque: chaque parole a des retentissements. Chaque silence aussi”. Esta frase de Sartre ainda não perdeu a sua actualidade, sobretudo em relação à crise migratória dos nossos dias. Mas também é preciso lembrar que a queda do Muro de Berlim deu início a uma crise intelectual, associada ao final de uma época. Nasceu a necessidade de deixar para trás certos mitos culturais, coloniais e nacionalistas, e esta mudança fez-se acompanhar pelo sentimento de desilusão que Walter Benjamin designara por “melancolia da esquerda”. A poesia não ficou à margem destas e de outras mudanças fundamentais e, nas palavras de Gabriel Zaid, “pode ser tão útil ou inútil para ilustrar o mundo como a prosa”, especialmente no que diz respeito à conveniência de mudanças sociais, políticas, económicas, etc.

Teresa Bermúdez Montes
Profesora da Facultade de Ciencias Sociais e da Comunicación, Universidade de Vigo

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