O amor por objectos 2 de xul. de 2021

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O amor por objectos

Conferência

Em algumas das mais recentes publicações de Adília Lopes – como Dias e dias (2020) e Estar em casa (2018) — a presença de objetos da casa e não só é recorrente, e acompanhada por vezes da descrição de sua aparência e da alegria que proporcionam. Essa presença remete à comparação feita em obras anteriores entre o ato de escrever poesia e o labor doméstico — o que pode ter diversas implicações, desde uma descida ao chão da figura do poeta à associação a um lugar tradicionalmente feminino. Os objetos, no entanto, parecem pôr a ênfase no produto do trabalho humano e não em quem o produziu (a mulher a dias, por exemplo), preservando assim a sua independência e a sua “função de estabilizar a vida humana”, como afirma Hannah Arendt em The Human Condition. A comunicação pretenderá desenvolver uma leitura dos objetos a partir de uma reflexão sobre o seu caráter “criador de mundo”.

Fonte: https://adilialopes.webs.uvigo.gal

Sofia de Sousa Silva
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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